"Pássaros que jorram das
altas árvores Caem na relva como pedras frouxas. As borboletas douradas e brancas Palpitam com asas de pétala, Entre água e flores. E as cigarras agarradas aos troncos Ensaiam na sombra suas resinas sonoras. Quando um vulto humano se arrisca, fogem passaros e borboletas; |
e a flor que se abre, e a folha morta, esperam, igualmente transidas, que nas areias do caminho se perca o vestígio de sua passagem. Os dias felizes estão entre as árvores, como pássaros: viajam nas nuvens, correm nas águas, desmancham-se na areia." |
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Cecília Meirelles |
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